Segunda-feira, 17 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Números 1-5
Um trabalho importante
“E falou o Senhor a
Moisés e a Aarão, dizendo: Toma a soma dos filhos de Coath, do meio dos
filhos de Levi, pelas suas gerações, segundo a casa dos seus pais; Da
idade de trinta anos e para cima, até aos cinquenta anos, será todo aquele que
entrar neste exército, para fazer obra na tenda da congregação. Este será
o ministério dos filhos de Coath, na tenda da congregação, nas coisas
santíssimas. Quando partir o arraial, Aarão e seus filhos virão, e tirarão
o véu da coberta, e com ele cobrirão a arca do testemunho; E pôr-lhe-ão
por cima uma coberta de peles de texugos, e sobre ela estenderão um pano, todo
de azul, e lhe meterão os varais. Também, sobre a mesa da proposição,
estenderão um pano de azul; e sobre ela porão os pratos, os seus incensários, e
as taças e escudelas; também o pão contínuo estará sobre ela. Depois,
estenderão em cima deles um pano de carmesim, e com a coberta de peles de
texugos o cobrirão, e lhe porão os seus varais. Então tomarão um pano de
azul, e cobrirão o castiçal da luminária, e as suas lâmpadas, e os seus
espevitadores, e os seus apagadores, e todos os seus vasos de azeite, com que o
servem. E meterão a ele, e a todos os seus vasos, na coberta de peles de
texugos; e o porão sobre os varais. E sobre o altar de oiro estenderão um
pano de azul, e com a coberta de peles de texugos o cobrirão, e lhe porão os
seus varais. Também, tomarão todos os vasos do ministério, com que servem
no santuário; e os porão num pano de azul, e os cobrirão com uma coberta de
peles de texugos, e os porão sobre os varais. E tirarão as cinzas do
altar, e por cima dele estenderão um pano de púrpura. E sobre eles porão
todos os seus instrumentos com que o servem; e os seus braseiros, os garfos, e
as pás, e as bacias; todos os vasos do altar; e por cima dele estenderão uma
coberta de peles de texugos, e lhe porão os seus varais. Havendo, pois,
Aarão e seus filhos, ao partir do arraial, acabado de cobrir o santuário e
todos os instrumentos do santuário, então os filhos de Coath virão para
levá-lo; mas, no santuário não tocarão, para que não morram; este é o cargo dos
filhos de Coath, na tenda da congregação. Porém, o cargo de Eleazar, filho
de Aarão, o sacerdote, será o azeite da luminária, e o incenso aromático, e a
contínua oferta dos manjares, e o azeite da unção; o cargo de todo o
tabernáculo, e de tudo que nele há, no santuário e nos seus vasos. E falou
o Senhor a Moisés e a Aarão, dizendo: Não deixareis extirpar a tribo das
gerações dos coatitas do meio dos levitas. Mas isto lhes fareis, para que
vivam e não morram, quando chegarem à Santidade das Santidades: Aarão e seus
filhos virão, e a cada um porão no seu ministério e no seu cargo. Porém,
não entrarão a ver, quando cobrirem o santuário, para que não morram.”
Números 4:1-20
Os primeiros dois capítulos deste
livro falam-nos dos preparativos para todas as viagens que os judeus iriam ter
de fazer nas suas peregrinações pelo deserto. Mesmo assim, Deus quer
transformar toda experiência numa oportunidade de crescimento. A verdade é que
temos sempre tudo o que precisamos para crescer no nosso relacionamento com
Deus. Nesta passagem temos a descrição de qual era o trabalho dos coatitas.
Como parte da tribo sacerdotal, esta família tinha um trabalho relacionado com
o serviço do tabernáculo. Neste caso, o seu trabalho era o transporte do
mobiliário do tabernáculo e todas as tarefas relacionadas. Sabendo que era
sobre a arca do testemunho que repousava a glória de Deus, este era um trabalho
muito especial. Deus reconhece o trabalho dos Seus servos. Também merece menção
especial o trabalho de Eleazar (v. 16). Era muito importante que houvesse
oferta contínua ao Senhor, da mesma maneira que a nossa vida deve estar sempre
ao serviço do Senhor. Apesar de merecerem referência especial, estes servos de
Deus estavam também alertados (v. 19). O serviço deveria ser feito respeitando
a santidade e vontade de Deus, sob pena de morte. Afinal, a importância estava
em Deus e não nos Seus servos. Muitos lêem estas palavras e levantam vozes de
acusação a Deus. O Senhor não queria que estes servos fossem castigados (v.
18), essa não era a Sua vontade. Se dependesse de Deus, estes servos existiriam
para sempre. No entanto, a escolha de fidelidade ou infidelidade, obediência ou
desobediência, era deles (v. 20).
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